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Como Planejar Uma Viagem Para a África do Sul

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Chapmans Peak Drive – Cidade do Cabo | foto: @marieraya

A África do Sul é muito conhecida por sua história de grande luta pela igualdade racial. E a imagem do Mandela está presente não apenas nas notas de dinheiro por lá, mas em tudo. Nas camisetas, nos souvenirs, nas embalagens de chás, nas ruas…

Nosso destino foi Cape Town, e o pouco que vimos do tanto que há pra ver nesse lugar nos deixou impressionados. É um dos destinos mais lindos que já vi quando falamos de natureza. De contato direto com a natureza. O contato tão próximo com os animais fez eu me sentir muito perto dessa imensidão que é o mundo. Se você acredita em Deus, essa é uma experiência que faz você se sentir muito conectada a ele. É um destino incrível e vale muito a aventura.

O primeiro passo para fazer qualquer viagem acontecer é a pesquisa. É ela que possibilita o planejamento de uma viagem, especialmente quando o destino é um mistério para você.

Nossa viagem para a África do Sul aconteceu na última semana de julho desse ano, passamos 9 dias em Cape Town (Cidade do Cabo) com as influenciadoras @agatha, @majumazalli e @isakulikovskiii por conta de um projeto da nossa empresa, a Phinau Filmes (produtora de vídeo e conteúdo digital). Levamos as meninas para produzir campanhas para algumas marcas e aproveitamos para conhecer esse lugar que ganhou nosso coração.

Em qual época do ano ir para a África do Sul?

As estações do ano na África do Sul coincidem com as do Brasil. De maio a agosto as temperaturas são mais baixas e de setembro a abril mais altas. Nós embarcamos no dia 29 de julho, com destino a Cidade do Cabo, e retornamos no dia 9 de agosto, ou seja, pegamos temperaturas bem baixas e algumas previsões de chuva que apareceram de última hora. A temperatura máxima que nós pegamos foi de 20 ºC e a mínima 2ºC. Pegamos muito frio e um dia inteirinho de chuva (essa época do ano chove bastante). E quando eu digo muito frio é muito frio mesmo, de usar luva e touca, de lacrimejar o olho, especialmente nas regiões do Safari e do Santuário dos Elefantes. Então, eu sugiro ir no verão, para que você consiga aproveitar melhor, especialmente as praias – que são várias e são lindas!

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@marieraya | @matlusa | @agatha | @majumazalli | @isakulikovskiii

Vacina da febre amarela + Certificado da ANVISA

Gente, atenção para este tópico: é obrigatório ter tomado a vacina da Febre Amarela (dose inteira, não a fracionada) e ter o Certificado Internacional de Vacinação da ANVISA.

Não tomei a vacina, e agora? Se você não tomou, pode tomar até 10 dias antes da viagem. Já aproveita e toma em um posto onde é possível emitir o certificado, porque aí você faz tudo de uma vez.

Como solicito o certificado? Basta fazer seu cadastro de viajante no site da ANVISA, visualizar quais são os postos autorizados que emitem o certificado e se informar quais deles pedem agendamento. Feito o cadastro, basta comparecer no local com a passagem comprada para comprovar a viagem (sim, precisa ter o comprovante da viagem!) e o comprovante da vacina, caso você tenha tomado antes. O comprovante da vacina é obrigatório e precisa estar com seu nome e estar carimbado e assinado, caso não esteja na sua carteira de vacinação. Eu e o Matheus tiramos o nosso certificado no Hospital Dia Rede Hora Certa Penha, na zona leste de São Paulo, e não precisamos marcar hora. Foi inclusive rápido, pois a fila estava pequena.

Comprando as passagens/Pesquisando os voos

Antes de comprar as passagens, faça uma busca completa por preços e pesquise bastante sobre as companhias aéreas! Não importa o destino, é muito importante confiar no site da compra e na companhia que vai te levar até o destino.

Um dos meus sites favoritos para pesquisar preços de voos é o SkyScanner. Lá eles fazem uma pesquisa bem completa e te dão diversas opções de passagens.

Por fim, compramos as nossas pela Viajanet, outro site que gostamos muito e já havíamos utilizado para comprar passagens, quando fomos para a Califórnia (em março desse ano). E dessa vez, ainda conseguimos um desconto legal em cima do preço que já era o melhor no quesito custo-benefício. A companhia aérea escolhida foi a South African Airways, depois farei um post falando somente sobre a companhia.

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Da janela do avião ❤ | foto por: @marieraya

Hospedagem

Hospedagem é outro ponto MUITO importante em qualquer viagem. Tanto pelo conforto quanto pela localização. E quando eu digo conforto, não falo sobre luxo, mas sobre ser realmente um lugar confortável para deixar a sua estadia ainda melhor.

Em viagens, nós costumamos escolher entre duas opções: ou fechamos o pacote completo pelo site da Decolar, que é um site que a gente gosta bastante, ou fechamos hospedagem pelo Airbnb e compramos a passagem em outro site. Mas, nessa viagem para a Cidade do Cabo, nós descobrimos uma agência i-n-c-r-í-v-e-l que oferece diversos serviços como: organizar seus passeios, cuidar da sua hospedagem, programar seu roteiro, cuidar do transfer do aeroporto ou tudo isso junto! Eles também organizam intercâmbios para a África do Sul e trabalhos voluntários! O nome da agência é Cape English e eles cuidaram de todo o nosso roteiro, hospedagem, passeios, transfer do aeroporto para o apartamento e do apartamento para o aeroporto e nos acompanharam durante to-dos os dias da nossa viagem. Um motorista nos levava para todos os cantos. Isso foi incrível, pois além de economizar no aluguel do carro ou nos gastos de Uber pra lá e pra cá, a gente ainda ficou aliviado de não precisar dirigir por lá, uma vez que as vias das ruas/estradas e o lado do volante são invertidos (falaremos melhor sobre isso mais abaixo).

E nem pense que não tivemos liberdade para escolher onde ir, quanto tempo ficar ou mudar o roteiro em cima da hora. Tivemos sim! E tivemos suporte integral antes da viagem por whatsapp, em português! Sim, tem brasileira trabalhando lá (a Gabi!) e facilita e muito a comunicação.

Nós ficamos hospedados em um apartamento deles localizado no Sea Point, uma das melhores regiões da Cidade do Cabo. Ali tinham algumas opções de restaurantes, um MC Donalds e mercado. As farmácias de rua eram mais no estilo drogaria, não aquelas farmácias americanas cheia de produtos. De quebra, ainda rolava um pôr do sol incrível no “quintal de casa”, na praia que ficava a um quarteirão do apê.

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Pôr do sol no Sea Point, no quarteirão de trás do nosso apartamento.

Alugar carro ou andar de Uber?

Preciso confessar que eu sou uma pessoa que AMA alugar carro em viagens, pois eu amo ter a liberdade de transitar pra lá e pra cá a qualquer hora. Também adoro bater perna, mas em lugares onde o seu roteiro tem pontos distantes, você precisa se locomover de carro, uber ou transporte público. Eu particularmente não andei de transporte público na África do Sul e nem consigo falar como é.

Apesar de amar alugar carro, como eu disse, quando soubemos que as vias eram invertidas e o volante era do lado contrário na Cidade do Cabo, ficamos meio receosos e achamos que poderia ser meio perigoso pegar carro por lá por conta do costume. Aproveitamos, então, para fechar transfer todos os dias com a agência que cuidou de toda a nossa viagem. Eles nos levaram para todos os lugares possíveis. Pegamos Uber apenas uma vez, para ir e voltar de Bokaap até o Sea Point (período da manhã), no nosso apartamento. A distância era de aproximadamente 8 km e custou 78 RANDS, aproximadamente 24 reais.

Moeda, compras e alimentação

A moeda usada na África do Sul é o Rand. Quando trocamos nosso dinheiro (julho de 2018) o valor era: 1 Rand = R$0,32. Porém, mesmo sendo uma moeda desvalorizada, por lá o preço das coisas acaba sendo bem parecido com os preços no Brasil.

Compras: como não fomos com o objetivo de comprar muitas coisas, não batemos muita perna em lojas. O que deu pra ver: No shopping do V&A Waterfront tem lojas famosas como a H&M, por exemplo, e até rola umas promoções legais de peças por valores equivalentes a R$30,00, por exemplo. Souvernis são caros, como em qualquer lugar do mundo. Especialmente no V&A. Lá o único souvenir que comprei foi um globo de neve – que eu coleciono – no qual paguei 200 Rands (aproximadamente R$62,00). Os tradicionais imãs de geladeira deixamos para comprar em uma feirinha de artesanatos que rola no centro. Lá pagamos em torno de 40 Rands em cada imã, equivalente a uns R$13,00.

Nessa feirinha tem muita coisa: lenços, cumbucas, utensílios de cozinha bem artesanais como garfões e colheres com cabo no formato de girafa e de outros animais. Também tem camisetas da Cidade do Cabo, camisetas do Mandela, baralhos e copos dos Big Five (Leopardo, Leão, Elefante, Rinoceronte e Búfalo), pinturas (LINDAS!) feitas em tecido para emoldurar e muito mais. E os preços são caros: 200, 300, 400 rands. Mas dá pra pechinchar e muito! Eles perguntam quanto você quer pagar e às vezes rola um preço legal. Comprei um kit de utensílios que custava 300 Rands pagando apenas 100! Pechinche sem medo!

Nos mercados os preços também são bem parecidos com os daqui. O que compensa: temperos e cremes da Nivea. São bem mais baratos que por aqui. E os temperinhos vem naquelas embalagens bem lindas, de vidro. Ah, e os vinhos! São super baratos nos mercados. Muito baratos mesmo. E são deliciosos. Uma curiosidade: a única bebida alcoólica vendida nos mercados por lá é o vinho. As demais, você só encontra nas Liquor Shops. E tudo lá fecha cedo. A maioria das lojas de bebida fecham às 18h. E os mercados às 20h.

Tem uma loja de roupas chamada Pick n Pay por lá, eu fui em uma que era no mesmo complexo do supermercado Checkers. Comprei um tênis flatform desses que estão em alta por aqui, por 130 Rands. Equivalente a R$40,00. Achei muito barato!

Alimentação: Achei os preços para comer mais baratos do que eu imaginava. Na verdade, tem todo tipo de preço. Desde Mc Donalds até restaurantes mais chiques. A maioria das opções dos restaurantes incluem frutos do mar. Um dos meus restaurantes favoritos por lá foi o Ocean Basket, onde tem o famoso Fish & Chips (peixe com batatas fritas, que eu substituia por arroz por causa da minha gastrite). O prato é uma delícia e muito bem servido e custa em torno de 70 Rands, em torno de R$20,00. Tem outras opções um pouco mais caras, com lula, calamari, camarão etc, mas ainda sim muito válidas e muito gostosas! Depois, farei um post completo falando de lugares para comer na Cidade do Cabo.

Idioma

A África do Sul possui diversos dialetos próprios, mas o idioma que predomina, pelo menos na Cidade do Cabo, é o inglês. Se você fala o idioma, é bem tranquilo para se comunicar, apesar de o sotaque deles ser um pouco confuso. Placas e cardápios também todos em inglês.

Como é a questão da segurança?

Antes de viajar, li bastante sobre os possíveis perigos de andar pelas ruas à noite. Especialmente em Joanesburgo. Na Cidade do Cabo, pelo menos no Sea Point, onde estávamos, achei bem tranquilo. Saíamos para jantar a pé nos restaurantes lá perto e também ir ao mercado. Claro que, como em qualquer lugar, é preciso tomar cuidado e estar sempre esperto. Eu, por exemplo, não mexo no celular na rua, nem em São Paulo ou qualquer outro lugar. E realmente só saíamos para comer à noite, não batíamos muita perna.

Seguro Viagem

Seguro viagem é extremamente importante em viagens internacionais. O nosso foi adquirido através da Viajanet. Não precisamos usar, mas é muito importante fazer para eventuais emergências e nunca costumo brincar com a sorte, rs.

Roteiro

Depois farei um roteiro completo falando sobre lugares para ir e o que fazer na Cidade no Cabo, mas em resumo o que eu sugiro:

1. Subir a Table Mountain e a Lions Head. Infelizmente não conseguimos, pois choveu no único dia disponível que tínhamos para isso; A Table você consegue subir de bondinho (Cable Car) que é pago ou pelas trilhas. Uma dura 6h30 e a outra 3h.

2. Fazer algum Safari. O mais famoso da África do Sul é o Kruger, mas se o seu destino for apenas a Cidade do Cabo, é bem longe. Então, sugiro o Aquila, que foi o que fizemos e fica a umas 2 horas de onde estávamos.

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@agatha no Aquila Safari | foto por @marieraya
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@isakulikovskiii no Aquila Safari | foto por @marieraya
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Aquila Safari | foto por @marieraya

3. Fazer um tour pelas praias: são lindas! Muizenberg Beach, Camps Bay, Clifton Beach, Noordhoek Beach…

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Muizenberg Beach | foto por @marieraya
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Camps Bay | foto por @marieraya

4. Visitar o Cabo da Boa Esperança. Não fomos pois acabou ficando fora do nosso tempo útil e fora do nosso orçamento também. A entrada custa 220 Rands.

5. Visitar The Boulders Beach, a famosa praia dos pinguins, em Simon’s Town. A entrada custa 75 Rands (24 reais), mas atenção: não peguem a fila do deque, logo no início. Se você andar pelo caminho que é logo ali do lado, você chega ao final da praia onde também tem um guichê de compra de ingresso e entra por lá. É mais vazio e tem muitos pinguins! É incrível. Lindo. Para explorar a praia, você precisa subir algumas pedras, passar por entre outras, mas vale muito a pena explorar esse lugar. É lindo demais.

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The Boulders Beach | foto por @marieraya
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Pinguim, The Boulders Beach | foto por @marieraya
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@agatha em The Boulders Beach | foto por @marieraya

6. Conhecer Bokaap e o V&A Waterfront. Bokaap é o bairro das famosas casas coloridas. Cada casa é de uma cor. É muito legal. Em frente a uma delas, encontramos até um carro azul estacionado que rendeu fotos lindas. Lá o passeio é rápido e vale muito ir para o V&A Waterfront depois bater perna. Lá tem muitos restaurantes (caros), roda gigante, lojas, pontos de foto com a Table Mountain de fundo etc.

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V&A Waterfront com a Table Mountain de fundo | foto por @marieraya
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V&A Waterfront | foto por @marieraya

7. Signal Hill. Subir o Signall Hill de carro e assistir o pôr do sol de lá é incrível. Lá de cima você enxerga o estádio construído para a Copa do Mundo de 2010 e a cidade fica ainda mais linda à noite.

8. Dirigir pela Chapmans Peak Drive. Gente, essa estrada é deslumbrante. A vista dela é maravilhosa. Não é a toa que seja tão famosa. Vale a paradinha para fotos por lá.

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@majumazalli na Chapmans Peak Drive | foto por @marieraya
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@isakulikovskiii e @agatha na Chapmans Peak Drive | foto por @marieraya

9. Spier Wine Farm / Stellenbosch. Durante nossa viagem, tivemos a oportunidade de conhecer essa vinícola incrível. E não se limite àquele espaço próximo. Se você bater perna por lá, tem uma ponte que te leva de um lado para o outro e te presenteia com uma vista incrível das montanhas, tem plantações de trigo e muitas flores lindas. Fizemos a degustação de vinhos também e trouxemos 1 de lá pra casa. São maravilhosos.

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Spier Wine Farm | foto por @marieraya
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@majumazalli na Spier Wine Farm, Stellenbosch | foto por @marieraya
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Degustação de vinhos na Spier Wine Farm | foto por @marieraya

10. Garden Route. A Garden Route é uma estrada com aproximadamente 300 km de extensão, que liga Mossel Bay a Storms River. Ela tem esse nome por ser conhecida realmente como a estrada do jardim. As paisagens são maravilhosas. Pede inclusive muitas paradas para fotos. Fomos até Plettenberg Bay, aproximadamente 7h horas de viagem saindo da Cidade do Cabo e fazendo 3 paradas de 20 a 30 minutos, mais ou menos.

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Garden Route | foto por @marieraya
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Garden Route | foto por @marieraya
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Pássaros na Garden Route | foto por @marieraya

11. Knysna Elephant Park. Se você tiver tempo, vale muito a pena conhecer esse lugar incrível. Foram 7 horas de estrada pra ter o privilégio de alimentar e caminhar com elefantes resgatados de maus tratos. Uma experiência única na vida.

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Knysna Elephant Park | foto por @marieraya
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Eu e o @matlusa no Knysna Elephant Park | foto por @isakulikovskiii

12. Kirstenbosch National Botanic Garden. Também não fomos. Na verdade fomos, compramos ingressos mas não pudemos entrar porque queríamos fotografar looks e eles não permitem esse tipo de shooting por lá. Mas queríamos muito mesmo ter ido. As fotos que vimos desse lugar é incrível e todo mundo fala que é lindo.

Qual o custo aproximado de uma viagem dessa?

O valor dessa viagem depende muito do tipo de hospedagem que você procura, dos passeios que pretende fazer, de como pretende se locomover. Mas vou passar um custo aproximado, ok?

* Lembrando que esses valores são aproximados.

Passagens – em torno de R$2.500,00 por pessoa (já com taxa)
Alimentação – R$350 de mercado para 5 pessoas (como ficamos em apto, compramos itens básicos para o café da manhã e alguns pratos congelados) + R$60 reais por dia em média (almoço + jantar) | Total: R$620,00 por pessoa
Seguro viagem – R$200,00 por pessoa
Hospedagem – R$172,00 a diária de um apartamento com 2 suítes (wi-fi incluso)

Passeios:
Table Mountain: 230 Rands de Cable Car (Bondinho) | Subir pela trilha é de graça (tem duas trilhas: de 6h30 e de 3h)
Lions Head: Trilha gratuita ( duração de 2 horas)
The Boulders Beach: 75 Rands
Aquila Safari: 2900 Rands (transfer ida e volta de Cape Town + entrada no Aquila + inclusos pela agência)
Knysna Elephant Park: 7000 Rands (transfer ida e volta + entrada no Knysna + pernoite em hotel na cidade pela agência)
Cabo da Boa Esperança: 220 Rands
Cape Península (passeio pela agência com transfer incluso para The Boulders Beach, Ilha das Focas e Cabo da Boa Esperança): 2900 Rands
Kirstenbosch (Jardim Botânico): 45 Rands
Vinícola: 1800 Rands com 2 vinícolas inclusas

Espero que esse post ajude você que pretende organizar uma viagem a esse lugar extremamente especial! Qualquer dúvida pode deixar aqui nos comentários ou nos enviar pelo Instagram: @marieraya ou @dajanelablog

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